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Nome: ENSINO DE HISTÓRIA

 

Código: HIS138

Departamento HISTÓRIA

Unidade: ICHS

Carga Horária Semanal

Teórica: 04

Prática:

Total: 04

Duração/Semana 17

No de Créditos: 04

Carga Horária Semestral (horas): 72

 

EMENTA:

Análise dos fundamentos historiográficos, teóricos e epistemológicos que  norteiam o processo  de ensino/aprendizagem em História. Objetivos: 1) Historicizar o processo de ensino/aprendizagem da disciplina História na sociedade brasileira; 2) Operacionalizar didaticamente alguns dos pressupostos teóricos do conhecimento histórico, transpondo­os ao cotidiano do Ensino Fundamento e Médio; 3) Analisar a validade epistemológica do  conceito de  “saber histórico escolar”, em suas dimensões conceituais, imaginárias e ético­políticas.

 

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

O curso parte de uma história do ensino de história em sua relação com a cultura histórica e a historiografia como premissa essencial para pensarmos o ensino-aprendizagem da disciplina. Pretende-se, assim, pensar a historicidade do ato de ensinar e aprender história tomando o caso brasileiro como objeto da reflexão. Esse primeiro movimento se segue a reflexão acerca da forma como categorias centrais do pensamento histórico são ensinadas/aprendidas. Isto é, nas unidades seguintes, procura-se pensar a relação entre ensino de história e conhecimento, ressaltando a importância do ensino de história na formação de conceitos e habilidades fundamentais, e as possibilidades de operar didaticamente a partir de diversos materiais e procedimentos.

 

Unidade I: história do ensino de História

Unidade II: ensinar História, aprender o tempo

Unidade III: ensino-aprendizagem de História em sala-de-aula

 

 

BIBLIOGRAFIA GERAL:

ABUD, Kátia. Formação da alma e do caráter nacional: ensino de História na Era Vargas. Revista Brasileira de História, v. 18, n. 36, p.103­113, 1998.

BITTENCOURT, Circe. Os confrontos de uma disciplina escolar: da história sagrada à história profana. Revista Brasileira de História, São Paulo, vol.13, no. 25/26, p. 193-221, set.1992/ago.1993. Disponível em: <http://www.anpuh.org/revistabrasileira/view?ID_REVISTA_BRASILEIRA=17>.

ELIAS, Norbert. Introdução. In: Sobre o tempo. Rio de Janeiro: Zahhar, 1998. p. 7-32.

FONSECA, Thais Nivia  de Lima  e. História e Ensino de História. 2ª. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2004. p. 15­36.

FONSECA, Selva Guimarães. Histórias nos guias curriculares – anos 70. In: Caminhos da história ensinada. 12ª ed. Campinas: Papirus, 2010. p.  49-84;

GASPARELLO,  Arlette     Medeiros.   Construtores   de identidades: a pedagogia da nação nos livros didáticos da escola secundária brasileira. São Paulo: Iglu, 2004. p. 77­112;128­148.

HANSEN Patrícia. João Ribeiro e o ensino da História do Brasil. in: MATTOS, Ilamar Rohloff de. Histórias do ensino de história no Brasil. Rio de Janeiro: Access, 1998. p. 45-65.

KNAUSS, Paulo. O desafio da ciência: modelos científicos no ensino de história. Cadernos CEDES, Campinas, vol. 25, n. 67, p. 279-295, set./dez. 2005. Disponível em: <http://www.cedes.unicamp.br>.

LAVILLE, Christian. A guerra das narrativas: debates e ilusões em torno do ensino de história. Revista Brasileira de História, São Paulo, v. 19, p. 125-138, 1999.

LEE, Peter. Em direção a um conceito de literacia histórica. Educar, Curitiba, Especial, p. 131-150, 2006.

MATTOS, Selma Rinaldi. Lições de Macedo: uma pedagogia do súdito-cidadão no Império do Brasil. in: MATTOS, Ilamar Rohloff de. Histórias do ensino de história no Brasil. Rio de Janeiro: Access, 1998. p. 31-44.

MIRANDA, Sonia Regina  e  LUCA,  Tana  Regina.  O livro  didático  de  história  hoje:  um panorama  a  partir  do  PNLD.  Revista Brasileira de História. São  Paulo,  v.  24,  n.  48, 123­144, 2004.

MUNAKATA, Kazumi. Histórias que os livros didáticos contam depois que acabou a ditadura no Brasil. In: FREITAS, Marcos Cezar de (org.). Historiografia brasileira em perspectiva. 4ª. ed. São Paulo, Contexto, 2001. p. 271-296.

NADAI,   Elza e  BITTENCOURT,  Circe M.  F. Repensando  a    noção de tempo histórico no ensino. In: PINSKY, Jaime (org.). O ensino de História e a criação do fato. São Paulo: Contexto, 2004.

RIBEIRO, Regina. A “máquina do tempo”: representação do passado, história e memória em sala de aula. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade de São Paulo: São Paulo, 2006.

ROCHA, Helenice. A escrita como condição para o ensino e aprendizagem de história. Revista Brasileira de História, São Paulo, v. 30, n. 60, p. 121-142, 2010.

RÜSEN, Jörn História viva; teoria da história III: formas e funções do conhecimento histórico, Brasília, Editora da Universidade de Brasília, 2010. p. 85-120.

SCHMIDT, Maria Auxiliadora e GARCIA, T. B. A formação da consciência histórica de alunos e professores e o cotidiano em aulas de história. Cadernos Cedes, Campinas, v. 25, n. 67, 297-308, set./dez. 2005.

SCHMIDT, Maria Auxiliadora. Historia com pedagogia: a contribuição da obra de Jonathas Serrano na construção do código disciplinar da História no Brasil, Revista Brasileira de História, São Paulo, v. 24, n.48, 2004, pp. 189-219.

VIÑAO, Antonio A história das disciplinas escolares, Revista Brasileira de História da Educação, v. 8, no. 18, set. 2008, pp. 173-215. 

 

AVALIAÇÃO:

A leitura da bibliografia é imprescindível e constitui a base das avaliações, assim distribuídas:

  • Apresentação de texto. (30 pontos);

  • Prova com consulta (30 pontos);

  • Ensaio bibliográfico, a ser apresentado segundo o cronograma  depois de duas sessões de orientação, quando o plano do ensaio deverá ser apresentado e discutido com o professor (40 pontos).

 

Critérios de avaliação: 1) Ensaio e prova: clareza da argumentação, uso pertinente da bibliografia, redação; 2) Apresentação de texto: clareza da exposição, identificação dos problemas/questões do texto.

 

 

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